Em busca do espetáculo

Há algumas décadas, com a lógica do “até que a morte os separe” fortemente presente nos laços matrimoniais, o divórcio era mal visto na sociedade. Podemos até visualizar a cena de uma mulher recém-divorciada, nos anos 50, sendo alvo de fofocas em um subúrbio norte-americano. Esta questão não mudou radicalmente nos dias de hoje. O que alterou foi o sentido pejorativo da palavra “divórcio”. Posso até arriscar que, atualmente, esse termo carrega um certo ar de modernidade.

A sociedade do espetáculo, com o auxilio dos paparazzi, tornou o divórcio em algo “glamoroso”, noticiando e especulando a separação de artistas como Madonna, Luana Piovani, Susana Viera e Gwyneth Paltrow. Lendo algumas notícias – não tão relevantes, admito – as associei com o texto de Douglas Kellner lido em aula, “A cultura da mídia e o triunfo da sociedade”, principalmente nos trechos em que o autor escreve:

“É claro que, dentro dos limites, aquilo que é “ruim”, e as transgressões também podem vender, de forma que o espetáculo sempre contém os dramas de celebridades que atraem atenção do público (...)”

“Na cultura tablóides do espetáculo, astros e ícones estão sujeitos às análises pormenorizadas e à publicidade, como conseqüência de sua fama e de seus salários”


Marcelo Silva teria ligado para paparazzo flagrá-lo no aeroporto, diz jornal

"O ex-marido da atriz Susana Viera, Marcelo Silva, que foi flagrado na noite de quarta-feira, 19, no aeroporto de São Paulo com a amante, Fernanda Cunha, teria ligado para um paparazzo avisando do encontro. Segundo a coluna "Zapping", do jornal "Agora", Marcelo tem o costume de avisar onde estará para os fotógrafos, tudo para ser flagrado pelas câmeras."

"O emprego do Marcelo era ser marido da Susana", diz a mãe de ex-amante

“O único emprego do Marcelo é ser marido da Susana e jogar futevôlei na praia. E, pelo que sei, só a primeira função era remunerada”, diz a psicóloga Terezinha Cunha, a mãe da ex-amante de Marcelo Silva, Fernanda.”


por Tsai Yi Jing