terça-feira, 19 de maio de 2009

Geração Digital

Em aula, discutimos sobre as idéias de extensões e expansões. Junto a isso, os conceitos de McLuhan que, mesmo tendo trabalhado a idéia dos meios como extensões do homem há algum tempo, continua super atual.
A cultura digital é de acesso a muitos, mas somente as gerações atuais estão realmente inseridas nela; cabendo a maioria que já passou dos dois digitos de idade ser meros 'imigrantes' do analógico para o digital. E se hoje temos alguma dificuldade de entender os meios e as novas tecnologias, ou mesmo que já tenhamos naturalizado alguns deles como o uso do celular, as novas gerações estão muito a frente. O por quê desse raciocínio? Veja o vídeo abaixo, foi ele que e fez pensar em como está tudo tão rápido e tão inserido no dia a dia...



por Érica Ribeiro

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Música e mercado fonográfico


Aqui vai uma dica interessante.
um ciclo de palestras sobre Música e mercado fonográfico. Pelos tópicos dos debates, muita coisa nos interessa diretamente pois vai refletir sobre as implicações da cultura midiática no cenário musical e nas formas de experiência de produção, distribuição e consumo de música.
fica a dica!
(Mariana Baltar)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

<*/life>


Aproveitando o último post da Larissa, vamos continuar a reflexão sobre o Orkut. O maior site de relacionamentos do mundo no Brasil tem dado muito trabalho a Google ultimamente. Trata-se do cúmulo da cultura midiática: uma caça aos defuntos na rede.

Existem várias comunidades no orkut à procura de profiles de usuários que já faleceram. Em tópicos, os participantes destas comunidades expõem os profiles aos demais membros que vão lá dar uma fuxicadinha, e quando não satisfeitos, optam por aborrecer um pouquinho a vida dos familiares.

Houve caso de pais acionando a Justiça para exigir da Google a exclusão da página pessoal da filha que havia morrido. A menina morreu num acidente de carro e deixou no orkut várias fotos com roupas de banho que foram alvo de várias edições e exposições na internet. Depois de meses pós a morte da menina é que a página foi finalmente retirada do ar. Esse e muitos outros casos semelhantes que vocês podem acompanhar ao tornarem-se membros das "benditas" comunidades.

É fato! Comunidades assim são super famosas. A comunidade mais famosa do orkut em relação isso: PGM - Profiles de Gente Morta tem 62.481 membros hoje.

Um dos perfis mais comentados na PGM é o de Roberta, que segundo as especulações da comunidade teria cometido suicídio depois que o namorado terminou com o namoro de três anos. Os familiares negam e dizem que ela morreu de ataque cardíaco. Que seja. A questão é que o irmão da Roberta tenta sem sucesso descobrir a senha pessoal da irmã para excluir a sua conta no orkut. No orkut, como sabemos, só quem detém a conta pode publicar fotos, apagar os recados, e excluir a conta porque o acesso é feito mediante senha pessoal, que na maioria das vezes não é compartilhada com amigos ou familiares.

O criador da PGM, Guilherme Dorta, explica que não é a sua intenção denegrir a imagem das pessoas. "A comunidade é dedicada à pesquisa de falecidos. A idéia é mostrar que, de uma hora para a outra, nossa vida acaba e deixamos tudo para trás, inclusive banalidades como Orkut, Fotolog e MSN", justifica na descrição da comunidade.
[Débora Nunes]

domingo, 10 de maio de 2009

"Um Orkut para os ricos e famosos"

"Chega ao Brasil o Elysiants, comunidade on-line só para quem pode celebrar a vida em grande estilo"

Quem quiser ler toda a matéria, clique aqui.

Eu achei muito interessante no subtítulo "só pra quem pode". Isso acaba com a máxima que afirmava que querer é poder. Não basta querer, tem que ter acesso.
Uma rede só para convidados, para reafirmar e ressaltar as diferenças sociais. Isso me levou a repensar o significado de redes sociais. Não havia pensado em comunidades separadas pelo poder aquisitivo. Realmente, uma comunidade Prada ou Diesel no Orkut não tem membros participantes que consomem a marca, mas uma grande parte daqueles que gostariam de fazê-lo, por isso não traduz um perfil da marca, só ressalta seu valor simbólico.
A Internet que parecia tão democrática agora mostra que é possível ter exclusividade. Com tanta gente falando em inclusão digital será que vai nascer uma nova forma de exclusão digital? Novos códigos de acesso? Redes apenas para convidados selecionados pode provocar a ira de muitos que ficaram de fora, que querem fazer parte dela.

Mas não adianta, a rede só está reproduzindo a realidade, os grupos existem, a segregação existe, desde que vivemos em sociedade existiram. Poucos estão de fato inclusos. Se o orkut já foi responsável por términos de casamentos e amizades, por que o Elysiants não poderia se tornar uma marca disputada?


por Larissa Castanheira

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pastiche ou Paródia?

O desenho animado Ilha dos desafios , que é transmitido nos canais a cabo Boomerang e CartoonNetwork,nos apresenta a um panorama rapidamente reconhecido pelos telespectadores de reality show do tipo No limite,mas com algumas tiradas que jamais apareceriam na televisão,tipo o apresentador zoando o eliminado da vez,os pensamentos dos personagens e coisas tipicas que ocorrem, como eles esquecerem que estam em um programa de tv e acharem que estão sendo espionados.
Bem o que venho propor a vocês é que assistam um episodio do desenho e me digam é pastiche ou paródia?,pois para mim ficou bem claro que dependerá do referencial de cada telespectador critico!Segue ai o primeiro episódio,que como de costume é uma apresentaçao,mas da para sacar mais ou menos o que virá a seguir,vocês irão reconhecer diversas figuras televisivas de nosso cotidiano.Divirtam-se e não esqueçam até em nossos momentos de nos divertir estamos analisando,ou melhor,somos criticos midiatico!

Lianne Corrêa







Comentando o Triunfo do Espetáculo



Comentamos na aula de hoje sobre a Cultura da Mídia e o Triunfo do Espetáculo, e este comercial (do celular Sprint Nextel) me parece um bom exemplo da necessidade de aparecer da sociedade espetacular. Podemos não ter nossa própria equipe cinematográfica nos seguindo por todo lado, mas, na verdade, nem precisamos dela.

Temos nossos blogs ou perfis no twitter (continuando a catequização pró-twitter da sala) que usamos para tentar nos destacar em meio ao sempre crescenteruído de informações instantâneas. O desejo de aparecer é perceptível no culto à celebridades, e também na grande produção e aceitação de programas de reality shows,principalmente o de transformações como "Queer Eye For The Straight Guy" em que as próprias espectadoras pedem para que seus parceiros sejam transformados pelo programa. Transformados para se adaptarem a alguma visão do "desejável" e que os façam de algum modo se destacar, e assim ser melhor aceito por elas e pela sociedade.

Pois, nessa sociedade de espetáculo, o desejo de se destacar é um instinto de sobrevivência. Vivemos a lógica do "o que é bom aparece, e aparece o que é bom" e o nosso maior medoé que sejamos apagados por sermos apenas "comuns", pois, se não aparecemos, não existimos.


Carolina Câmara