quarta-feira, 29 de abril de 2009

Paródias

Ao se discutir em sala rapidamente as paródias, lembrei de uma palestra que assisti a pouco tempo sobre os cases de fracassos do Marketing nas Redes Sociais. Durante o eventos um desses casos me chamou atenção. Vamos a ele:

A cervejaria Skol abriu um tipo de concurso para as pessoas produzirem um vídeo contando algo engraçado que elas queiram contar (tipo Stand up comedy). Duas chamadas foram divulgadas, abaixo coloco uma delas, com o Rafinha Bastos.


O mais interessante nisso é que uma pessoa, iluminada (opinião minha), criou uma paródia sobre o vídeo, mas utilizando histórias relacionadas ao consumo excessivo de álcool. Vejam como ficou:


Hoje, pode não parecer mais tão igual ao original, isso porque após o vídeo entrar na rede e ser diversos acessos, a Skol entrou com uma ação contra o autor do vídeo pedindo que ele retirasse a produção do ar. Antes, o fundo, agora em chromakey verde, trazia o cenário idêntico ao da Campanha promocional 'real'.

A censura caiu na rede e a cervejaria foi alvo reprovações por todos os lados na Internet. A campanha acabou não atingindo a meta esperada, mas o Ronald Rios ganhou diversos fãs e seu caso grande repercussão nas redes sociais, com Orkut e Twiter, e até mesmo na mídia tradicional.

A paródia foi vista pela empresa como algo ofensivo, mas ela poderia a ter utilizado a seu favor, usando o vídeo para fazer uma grande campanha de conscientização sobre o consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo.

A história completa está no Blog do Ronald, para conferir, é só clicar aqui.

por Érica Ribeiro

terça-feira, 28 de abril de 2009

E você, se deixa alienar? Ou, utiliza deste mais um instrumento para trabalhar seu raciocínio crítico?



Na última aula do dia 16/04 se instalou na sala uma discussão sobre o poder de hegemonia da Tv Globo.
Ao ler a última postagem do blog resolvi postar, além do meu comentário, mencionar um documentário que foi feito há mais de 15 anos, mas que, salvo suas considerações devidamente contextualizadas com a época em que foi produzido, ainda carrega em si questões que podem ser tencionadas para a atual realidade do poder da emissora.
No documentário, o ex-presidente e fundador da Globo, Roberto Marinho, foi o principal alvo das críticas , sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criada por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos.Segundo o documentário, a Globo emprega a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como o fez Kane.
O filme seria exibido pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro do Rio de Janeiro, em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando em caso de desobediência multar a administração do MAM-RJ e também intimidando o secretário de cultura, que acabou sendo despedido três dias depois.

Durante os anos noventa, o filme foi mostrado ilegalmente em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. Em 1995, a Globo tentou caçar as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo através da Justiça Brasileira, mas o pedido lhe foi negado, mas o filme permanece proibido de ser transmitido no Brasil.
E deixo aqui a questão de nosso posicionamento, não mais de espectadores passivos mas, de uma postura crítica e dialética através e utilizando essa mídia tão duramente criticada por uns e ingenuamente influenciada por outros.
Somos alienados?Alienadores? Ou, possíveis construtores de uma geração mais crítica ao que lhe é entregue ao alcance de sua vista.
Assistam. Vale à pena para pensar na poderosa hegemonia desta enorme emissora e de seu poder como mídia de massa e, o que mudou desde a produção deste documentário para a contínua corrida da Tv Globo pelo "poder da informação", segura e articulada com seu tempo.
Neste link dá para assistir diretamente ao documentário. Espero que assistam e reflitam. E contextualizem, por favor, se não este post não fará sentido algum



http://video.google.com/videoplay?docid=-570340003958234038&q=rede+globo



Postado por (Nayara Matos)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

West Side Story em nova versão

No mês passado (Março) a Revista "Vanity Fair" decidiu homenagear West Side Story ( Amor, Sublime Amor, na tradução), uma das histórias de amor mais conhecidas, pelo menos pelos americanos, com um ensaio fotográfico recheado de estrelas e futuras promessas de Hollywood.
O motivo de tal recordação foi o retorno do musical aos palcos da Broadway,e a revista não querendo deixar a reestréia despercebida escalou um elenco de atores para reviver as principais cenas da versão cinematográfica de mesmo nome de 1961, estrelada por Natalie Wood.
O casting conta com Camilla Belle (Maria), Ben Barnes (Tony), Jennifer Lopez (Anita), Rodrigo Santoro (Bernardo), Chris Evans (Cliff), entre outros nomes em ascendência.
A história retrata uma acirrada briga entre gangues de Nova York. Os americanos, conhecidos como Jets, são os donos do lugar por muito tempo, e sentem a necessidade de proteger o 'seu' território quando uma gangue de porta-riquenhos, os Sharks, tentam tomá-la. Em meio a essa guerra, Tony, um ex Jet, e Maria, irmã do líder Shark, se apaixonam.
O que eu acho legal é a possibilidade de se poder escolher em que mídia você quer conhecer a história; teatro, cinema ou até por fotografia. Eu adoro a mídia! O que vocês acham?
Aí abaixo vão algumas fotos do ensaio.

(Leonardo Tadaiesky)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ônibus da Morte

Achei essa matéria interessante porque este ônibus acaba por se tornar um grande espetáculo. Não é público, mas só o fato de possuir uma sirene já chama a atenção. A matéria também chama a atenção para a importância da televisão nas execuções, que são feitas em todos os cantos da China.

Conteúdo extraído da revista Superinteressante (http://www.superinteressante.com.br)24/03/2009 12:13:00
Ônibus da morte: Governo chinês usa ônibus para executar prisioneiros. Execução itinerante é novo método para se livrar de condenados.



Tirando a sirene no teto, ele não tem nada de especial. É um micro-ônibus azul e branco, com janelas escurecidas e a palavra “polícia” discretamente pintada na porta. Mas, quando os presos o ouvem se aproximar, o fim está próximo: é um dos 40 ônibus da morte criados pelo governo chinês, que viajam pelo país executando os condenados à pena capital. Quando chega a uma cidade, o ônibus vai direto para o presídio. Ele tem uma maca e acomodações para apenas 6 pessoas – o médico, o oficial de execução e os guardas. O prisioneiro é tirado da cela, amarrado à maca e recebe uma injeção com sódio tiopental (para que ele fique inconsciente), brometo de pancurônio e cloreto de potássio, substâncias que causam parada respiratória e cardíaca. A execução é transmitida ao vivo, por um circuito fechado de TV, para as autoridades locais. Se houver mais algum condenado para matar, repete-se o procedimento. Se não, é hora de cair na estrada. Segundo o governo, os ônibus da morte são uma tentativa de humanizar o sistema de execuções na China (o número oficial não é divulgado, mas acredita-se que até 10 mil pessoas sejam executadas por ano). Antes da criação da frota, em 2004, a maioria dos condenados era morta a tiros. Isso porque a injeção letal, considerada um método de execução menos cruel, só estava disponível em Pequim – e nem todas as cidades podiam, ou queriam, pagar para que seus condenados viajassem até lá. “Eu tenho orgulho [do ônibus]. Ele é humano, como uma ambulância”, disse o criador dos veículos, Kang Zhongwen, ao jornal USA Today. Mas ongs de defesa dos direitos humanos afirmam que o verdadeiro objetivo dos ônibus da morte é outro. Eles estariam sendo usados como pequenos centros cirúrgicos, onde os órgãos dos presos seriam retirados logo após a execução – e vendidos no mercado negro por autoridades chinesas. Mas é difícil provar essa acusação, pois o corpo dos condenados é cremado logo após a morte.

(Juliana Chavantes R.)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sorria, você está sendo filmado.



Achei esse comercial dos Repórteres Sem Fronteira no Youtube.

O vídeo, em inglês, é um experimento: Duas crianças são postas em um quarto com alguns brinquedos. Elas não sabem que estão sendo vigiadas, então se comportam normalmente como qualquer criança: fazem "birra" e brigam entre sí. Alguns momentos depois, coloca-se uma câmera de vídeo dentro do quarto, para que as crianças agora saibam que estão sendo monitoradas. Como era de se esperar, a noção de estarem sendo vigiadas faz com que as crianças agora brinquem em plena harmonia entre sí. O comercial termina dizendo que "somos mais civilizados quando sabemos que estamos sendo vigiados".

As verdades propostas por esse comercial são uma pequena amostra da influência que a mídia tem sobre o nosso comportamento. Não apenas como sociedade, mas como indivíduos. Determinar como esse "olho observador" da mídia pode ser uma influência positivia ou negativa pode ser um exercício um pouco assustador.
Ter alguém nos vigiando para assegurar que sejamos civilizados pode nos influenciar a vivermos sob constante "interpretações de nós mesmos", sempre desempenhando um papel que achamos ser adequado diante das câmeras.

Os Repórteres Sem Fronteiras pedem por "liberdade da imprensa". Até onde essa liberdade vai?


Por: Carolina Câmara

terça-feira, 7 de abril de 2009

"Photoshop: desde 1999 fazendo a alegria dos feios"

E da publicidade.
A frase do título eu encontrei estampada numa camiseta na loja Q-Vizu, no Rio Sul.
Achei bem engraçada. Mas o que não tem graça nenhuma é você ser enganado pela embalagem. Ora pois, quando usam photoshop numa capa de revista ninguém está vendendo o modelo da capa, apenas sua imagem. Nada de errado nisso.
Mas colocar na embalagem de um biscoito uma foto linda e sedutora como esta:
e ao abrir o pacote você se deparar com a dura e cruel realidade que é isto:

é revoltante! E foi isso que aconteceu comigo com o biscoito Visconti.

Ah, na embalagem, muuuito pequenininho vem escrito que a foto do brigadeiro é meramente ilustrativa. Mas eles deviam ter colocado que a do granulado em cima do biscoito também.

Fora o recheio, que na capa parece tão bonito, de chocolate... e quando você abre:


um chocolate albino, ou um leite maltado. No máximo.
Eu, como boa consumidora, prefiro gastar mais num pacote de Chocookie e ter algo próximo do que a embalagem me mostra, do que me contentar com esse tipo de coisa por um preço menor.

Mas será que esses frabicantes não pensam nas criancinhas? Se eu fosse mãe faria boicote aos produtos Visconti. Se um biscoito já é assim, imagina as outras coisas. A primeira impressão é a que fica, não é isso que dizem por aí?

texto e fotos por Larissa Castanheira

quarta-feira, 1 de abril de 2009

"O Pequeno Príncipe"

"Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo pronto na lojas"
Trecho do livro "O Pequeno Prínicpe"

Achei nesta passagem do livro uma crítica, que fez parte da discussao feita em sala na terça-feira sobre o texto do Adorno, o fato de as coisas que nós temos contato virem com um sentido embutido nelas próprias. O próprio livro da onde essa passagem foi tirada. Sabemos que ele é um livro destinado à crianças, ou seja, nao há necessidade de atribuir um sentido a ele, pois supostamente sabemos pra que ele serve.
O mais interessante é que eu mesma nunca pensaria encontrar nele um tipo de crítica como essa, que logo me fez pensar no conteúdo dado em sala, pois, afinal é um livro para crinças, né. Me fez pensar bastante.


Isis Mesquita