Os posts de alguns colegas sobre o comportamento da mídia no caso Eloá me levou a uma reflexão sobre como a busca pelo aumento na audiência funciona como no amor e na guerra: vale tudo.
Alguns anos atrás (2003), tivemos o caso do apresentador Gugu Liberato, que contratou atores para se fingirem de bandidos e fazerem ameaças a apresentadores do SBT e ao então vice-prefeito de São Paulo, Hélio Bicudo. Essas pessoas, suas famílias e toda a população (menos a equipe envolvida na armação) ficaram muito impressionadas e amedrontadas, e para que? Para ajudar a emissora a enriquecer mais.
Ou seja, na guerra pela audiência, realmente parece que vale tudo. Aos domingos, então, a coisa esquenta. Fora os jogos de futebol, o que temos são programas que competem com qualquer tipo de atração para atrair o interesse do telespectador. A "brilhante" idéia do apresentador do SBT foi apenas mais uma. Ninguém pode afirmar que outros apresentadores não fariam o mesmo, apenas não tiveram a idéia antes.
Enquanto esses programas tiverem audiência, eles ficarão no ar. O telespectador que não tem acesso à TV paga e que reclama dessas atrações deveria sair para dar uma volta, praticar um esporte, conversar com amigos. Porque, enquanto ele continuar alimentando a fera que o ameaça, ela sempre viverá.
(Ludmila Tortelly)
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